despacha-te dos teus afazeres.
corre para casa.
vou experimentar a caneta que me deste, no teu corpo.
nas costas,
vou descrever o nosso primeiro encontro:
por serem largas e macias.
nos braços,
vou pedir-te aconchego:
por serem longos, esguios e contentores.
na cara vou desenhar sorrisos. muitos sorrisos.
depois, dou-te um beijo nos lábios, digo que te amo,
e confesso que a tinta não é daquela que sai facilmente com água.
2 comentários:
Belo poema.
Adoro coisas marcantes.
Sucessão e beijo no coração.
:***
Lindo!
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