28 de setembro de 2005

uma construção

tudo se passa como se de uma construção se tratasse.
os corpos encaixam. e sustentam-se.
é o amor que me tens que me faz evoluir com confiança.
não tenho segredos guardados. segredos daqueles que não se contam porque não nos é permitido contar.
contigo, tudo vale. porque tudo é dito e ouvido.
e respondido já de outra forma mais evoluída, mais assaz, mais consubstanciada.
as circunstâncias são sempre favoráveis, porque somos nós que as fazemos acontecer. ou não?
na verdade, não há alturas próprias, ou impróprias. há alturas.
para amarmos, para discutirmos, para brincarmos - todas elas nos mais díspares momentos do cronos.
somos tão diferentes e, no entanto, construímo-nos tão bem.
sabes? já fiz amor contigo.

22 de setembro de 2005

à noite

é quando te deito no meu ombro,
afago os teus cabelos,
e a tranquilidade do sono me invade
e me faz estremecer,
é aí,
que o mundo adormece!