1 de fevereiro de 2006

deito a cabeça no teu ombro. já dormes.
o meu braço atravessa o teu peito de sentimentos fortes e seguros.
agarro-me ao teu braço, que do outro lado repousa ao longo do corpo.
seguro-me com força e solto os fantasmas.
sou, de novo, a criança que quer apagar o medo da perda.
mas só enquanto dormes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pode ser enquanto estiver acordada, também. De outra maneira. Não já a criança mas a mulher crescida que permite que o medo da perda, ancestral e universal, seja um monstro a abater.